terça-feira, 12 de maio de 2009

Outros acontecimentos na vida de José Socrates

SÓCRATES E A CÂMARA DA GUARDA PRESIDIDA POR ABÍLIO CURTO (em 1998, este foi condenado a seis anos de prisão por corrupção)

Durante a década de 80 Sócrates assinou projectos da autoria de outros técnicos (o que é ilegal) e com a seguinte particularidade : todos os projectos foram aprovados em tempo relâmpago.

O prazo maior é de oito dias e o mais curto de um só dia, mesmo com processos de embargo e pareceres negativos da Direcção Regional de Agricultura.

A reconstrução de uma moradia na aldeia de Faia estava embargada, mas num dia acaba o embargo. José Sócrates fez um requerimento em 10/10/83 e no dia seguinte estava aprovado.

SÓCRATES E A SOVENCO

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.

Sócios: José Sócrates, Armando Vara, Fátima Felgueiras, Virgílio de Sousa. Tudo gente recomendável, como se pode ver.

Armando Vara – o tal que foi caixa, durante seis meses, na CGD de Mogadouro e que, passou a administrador da grandiosa CGD, logo após a sua passagem pelo Governo (licenciou-se pela Independente na véspera da promoção). Num ápice! Em 2001 foi apanhado no escândalo da Fundação para a Prevenção e Segurança, uma instituição privada que fundou, usando dinheiros públicos, quando estava no Governo. Foi, por isso, condenado a 4 anos de prisão, com pena suspensa.

Fátima Felgueiras – andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; é Presidente eleita, da Câmara de Felgueiras, e tem imunidade parlamentar. Foi condenada a três anos e três meses de prisão com pena suspensa por três crimes, com perda de mandato.

Virgílio de Sousa – condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.

SÓCRATES E OS APARTAMENTOS

Em 1998, o primeiro-ministro e a mãe mudaram-se para o Edifício Heron Castilho, na Rua Braamcamp, em Lisboa.

Maria Adelaide de Carvalho Monteiro comprou a sua casa a 6 de Novembro e José Sócrates tinha comprado nove meses antes, a 18 de Fevereiro.

Ambos os apartamentos foram comprados através de “off-shores” desconhecendo-se a identidade do vendedor no que se refere ao andar de Sócrates, que pagou um preço muito abaixo dos valores de mercado;

Cronologia:

1998 - R. Braamcamp : José Sócrates comprou o apartamento no terceiro andar do Edifício Heron Castilho em Fevereiro, nove meses antes da mãe.

2003 - R. Francisco Stomp : Sofia Fava, ex-mulher de Sócrates, ficou com um apartamento no 7.º andar deste prédio depois do divórcio, avaliada em 265 mil euros.

2005/2006 - Offshores : A mãe de Sócrates foi a única a comprar à Stolberg, nas Ilhas Virgens Britânicas. A maioria dos proprietários comprou à Heron, também com sede nas Antilhas Holandesas.

2008/2009 - R. Castilho : O primeiro-ministro vive, actualmente, sozinho na Rua Braamcamp. Em 2003, depois do divórcio,registou a compra da parte à ex-mulher. A casa foi avaliada em 240 mil euros.

AS PERGUNTAS QUE FICAM POR RESPONDER:

A quem (pessoa ou entidade) é que o Senhor Primeiro-Ministro, José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, Edifício Heron Castilho?

Segundo o registo predial do prédio, o Senhor Primeiro-Ministro comprou a parte da sua ex-mulher. Como pagou?

Com que dinheiro e como é que Maria Adelaide Carvalho Monteiro pagou o apartamento? Qual era a profissão da mãe do Senhor Primeiro-Ministro? As conhecidas são doméstica e empregada doméstica e o seu último rendimento declarado é de 250 € por ano.



SÓCRATES E A “COVA DA BEIRA"

O caso, com acusação deduzida, remonta a 1999 e implica José Sócrates e António Morais.

O processo «Cova da Beira» nasceu de uma denúncia anónima que dava conta que José Sócrates, na altura secretário de Estado do Ambiente, teria recebido dinheiro para aprovar a construção de um centro de tratamento de lixo na Cova da Beira.

Em causa, segundo despacho do Ministério Público, estariam 300 mil contos, sendo que metade do valor se destinava ao actual primeiro-ministro.

Neste caso há, no entanto, mais três nomes envolvidos, um dos quais António Morais, ex-professor de Sócrates e acusado, juntamente com a ex-mulher de corrupção activa e branqueamento de capitais no licenciamento do aterro através do seu gabinete de engenharia.

Os cheques do fundo de coesão, emitidos pelo ministério a que Sócrates presidia, foram passados aos empreiteiros quando deviam ser emitidos à Associação de Municípios de Cova da Beira.

Após o recebimento de milhões de euros alguns empreiteiros declararam falência deixando, assim, as obras por concluir.


SÓCRATES E A PENSÃO DA MÃE

A mãe de Sócrates aufere actualmente uma pensão superior a 3.000 € por mês; as profissões que se lhe conhecem são de doméstica e empregada doméstica e com rendimentos declarados nunca superiores a 250€ ano.

Sem comentários:

Enviar um comentário