terça-feira, 23 de junho de 2009

E quando nos toca a nós, o INEM e os seus profissionais de saúde?!?!


Ontem dia 22 de Junho de 2009, pelas 10 horas da manhã, fui surpreendido por telefonema da minha mãe dizendo-me que estava a passar mal.
Desloquei-me de imediato à Gomes Freire onde ela trabalha.
Quando cheguei deparei-me com a minha mãe com uma crise nervosa que lhe paralisava as mãos e que aos poucos lhe foi paralisando os membros inferiores ao mesmo tempo que lhe atacava a cabeça com fortes dores.
Sentei a minha mãe num banco na rua e liguei para o INEM a solicitar ajuda médica e uma ambulância.
Passados 20 minutos e entre outras chamadas para o INEM (porque não davam com a morada, simplesmente porque lhes disse que o prédio ficava nos Campos Mártires da Pátria, ou seja colado à Gomes Freire), aparece um senhor numa mota!
Este senhor saiu da mota com muita calma e em grande estilo, com um capacete tipo “Top Gun”. Logicamente perguntei-lhe porque tinha o INEM enviado uma mota, quando eu tinha pedido ajuda médica e transporte rápido para o Hospital.
O tal senhor respondeu-me que era um "profissional de saúde" e que estava ali para analisar a gravidade da situação.

Ou seja, só se a minha mãe estivesse a morrer é que ele chamaria uma ambulância!
Perante a inércia deste “profissional de saúde”, comecei a exaltar-me e a pedir mais uma vez uma ambulância com urgência, pois o estado da minha mãe estava a piorar e ela já mal falava!
Em resposta o que fez o”profissional de saúde”?
Chamou sorrateiramente a policia com medo que eu me exaltasse ainda mais!
Escusado será dizer, que a policia chegou primeiro que a ambulância!
E porquê?
Porque o “profissional de saúde” reportou para o INEM que o caso não era grave e chamou uma ambulância dos bombeiros, ambulância essa, que teve que vir dos Olivais, pois os bombeiros mais perto não tinham transporte disponível!
Passada uma hora e trinta minutos lá chegou a ambulância e a minha mãe foi prontamente levada para Santa Maria.
Pelo caminho e já na ambulância, o bombeiro socorrista pergunta-me se tinha sido feito pelo tal “ profissional de saúde” algum teste de diagnóstico. Eu disse que não!
O bombeiro diz-me então que iria fazer os testes apesar de serem essas as funções do “profissional de saúde” e ainda me diz que o “profissional de saúde” lhe comunicou que a minha mãe que mal falava se tinha recusado a submeter-se aos tais primeiros testes de diagnóstico, o que é uma pura mentira, para a qual tenho dezenas de testemunhas!
Estes testes básicos são:
Medição da tensão arterial, medição da pulsação, medição da diabetes, etc.
Nada disto foi feito pelo “profissional de saúde”!
Se calhar ele é tão profissional que não fala ao telefone e mede a tensão de um doente ao mesmo tempo!
E ainda por cima mente quando diz que existiu recusa do mesmo doente!
De volta à ambulância, foram então feitos os primeiros testes de diagnóstico, isto porque o “profissional de saúde” não os fez, quando era essa a sua missão!
A minha mãe felizmente chegou ao hospital e já está recuperada.
Quero agradecer publicamente ao INEM e ao seu “profissional de saúde tipo TOP GUN” pelo que fizeram pela minha mãe.
Ou seja, duas chamadas, uma para a policia e outra para os bombeiros!
Quero agradecer também à polícia, por ter deixado mais uns ladrões assaltarem as residências de pessoas que estão a trabalhar arduamente para pagar a estes “profissionais de saúde”, enquanto as suas patrulhas se deslocam para defender os “profissionais de saúde” do INEM!

Sem comentários:

Enviar um comentário